quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A cura começa por mudança de hábitos.Que tal prevenir ?


A obesidade é uma doença que tem crescido em escala mundial. Um levantamento realizado pelo Ministério da Saúde (MS) aponta que cerca de 4% dos brasileiros engordou nos últimos seis anos. De acordo com o estudo, a proporção de pessoas acima do peso no país subiu de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.  Para chamar atenção sobre este mal, foi instituído o dia 11 de outubro como o  Dia Nacional de Prevenção à Obesidade.

Segundo o Plano de Ações de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) a meta para os próximos dez anos é reduzir a prevalência de obesidade em crianças e adolescentes e impedir o crescimento do problema em adultos.

É muito comum encontrarmos pessoas que devido a grande quantidade de atividades diárias se alimentam mal e não tem tempo para se exercitar. Se esse é seu caso, é preciso tomar cuidado, pois esse tipo de rotina pode levá-lo à obesidade. Para saber se você está acima do peso, faça o cálculo indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O Índice de Massa Corpórea (IMC) consiste em dividir seu peso (em kg) pela sua altura ao quadrado em metros. O resultado indica  grau de risco você se situa. Por exemplo, se você pesa 60Kg e mede 1,67m, você deve utilizar a seguinte fórmula para calcular o IMC:


IMC = 60 ÷ 1,67²
IMC = 60 ÷ 2,78
IMC = 21,5  

Confira a tabela :   

IMC                                         Grau de Risco                   Tipo

18 a 24,9                                Peso saudável                Ausente
25 a 29,9                                Moderado                     Sobrepeso ( Pré-Obesidade )
30 a 34,9                                Alto                              Obesidade Grau I
35 a 39,9                                Muito Alto                    Obesidade Grau II
40 ou mais                              Extremo                        Obesidade Grau III ("Mórbida")

Riscos

Caso a obesidade não seja tratada, ela pode causar outras doenças como: hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, cérebro-vasculares, diabetes, câncer entre outras. Além disso, distúrbios como diminuição do colesterol ‘‘bom’’, intolerância à glicose, apneia do sono e infertilidade também podem ser desenvolvidas. A doença pode até levar à morte.

Tratar a obesidade exige disciplina e determinação. O estagiário da Comunicação Interna Thiago Barreto,19 anos, já sofreu desse mal. “Cheguei ao que os especialista chamam de obesidade grau um”, revelou. Por estar acima do peso, Thiago chegou a ter níveis muito altos de pressão arterial. Preocupado com a saúde, ele procurou especialistas para auxiliá-lo no tratamento contra a obesidade. “Comecei a fazer exercícios físicos diariamente e tive o acompanhamento de uma endocrinologista que me orientou num processo de reeducação alimentar. Com isso, consegui normalizar a minha pressão arterial e perder 18 kg em apenas três meses”, contou feliz.
O tratamento médico para a obesidade passa pela combinação de dieta de baixas calorias e aumento das atividades físicas. A endocrinologista Larissa Gomes, do Hospital das Clínicas de São Paulo, dá algumas dicas de como combater e evitar a obesidade: 
  • Não pular refeições, principalmente o café da manhã.
  • Deixar os doces para o final de semana, sem exagerar.
  • Fracionar a alimentação em 5 a 6 alimentações diárias.
  • Optar por pães e massas preparados com pouca gordura e farinhas integrais.
  • Praticar atividades físicas pelo menos uma hora três vezes por semana
  • Dormir no mínimo 8 horas por noite.
Beber dois litros de água por dia.

Fonte:

www.http://intranet.mj.gov.br



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