segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Por que sonhamos?

Sonhar enquanto dormimos pode parecer algo natural, e é. Mas continua sendo um dos grandes enigmas para algumas ciências como a Neurologia e a Psicologia. Nesta última reportagem sobre o sono, além de dicas para se ter uma boa noite de sono, falaremos sobre o sonho.
Por que sonhamos? Ainda não existe uma resposta definitiva para essa questão. O psicanalista Sigmund Freud  definiu o sonho como ‘‘ realização de um desejo’’, no livro A Interpretação dos Sonhos. Segundo ele, é através do significado simbólico que isso é detectado. Freud explica que sonhamos devido a cargas emocionais que estão em nosso inconsciente. O cérebro projeta imagens e sons que permitem descobrir a origem dessa emoção, assim, sabe-se como está o individuo psicologicamente.

Se para a Psiquiatria e a Psicologia, os sonhos demandam das emoções, para  a Neurologia, os sonhos são pensamentos que ocorrem durante o sono. ‘‘Todos os estudos sobre sonhos têm como base o estudo da fase REM* (sigla em inglês para Rapid Eye Moviment ou "movimento rápido dos olhos") do sono, que é o principal momento em que sonhamos e representa cerca de 25% do nosso tempo dormindo’’, segundo Luciano Ribeiro, neurologista do Instituto do Sono de São Paulo e pesquisador do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Apesar de haver muitas explicações, a teoria mais aceita para a função do sonho é que, através dele são processadas memórias passadas e presentes, além de serem classificadas e armazenadas para o futuro. O neurocientista Renato Sabbatin, pós-doutor pelo Instituto Max Planck de Psiquiatria, de Munique, Alemanha, esclarece que muitos daqueles sonhos que não conseguimos entender ocorrem pelo “desligamento” parcial do córtex cerebral, responsável pelo funcionamento da consciência, durante determinadas fases do sono.

Dicas - Além do sonho, outra questão que causa curiosidade entre as pessoas é se realmente quando dormimos bem, nós emagrecemos. Ter uma noite de sono interessante e agradável pode sim ocorrer uma perda de peso considerável, de acordo com diversas pesquisas realizadas, entre elas,  pelo consórcio médico Kaiser Permanente e a Case Western Reserve University, em Cleveland, nos Estados Unidos.
Para que você possa ter uma boa noite de sono e sentir todos os benefícios já citados nesta série de reportagem, ai vão algumas dicas:

1 Tenha um horário determinado para dormir, inclusive aos finais de semana;

2. Pratique exercícios físicos. O melhor horário é pela manhã ou no final da tarde, e de preferência três horas antes de dormir;

3. Se você dorme por volta de 21 h, seria viável se alimentar no máximo até às 19h; mas se você pega no sono depois das 22 h, por exemplo, o ideal é sua última refeição ser uma hora antes. Isso é para dar tempo do seu organismo digerir e o sono não sofrer interferências da demanda energética para digestão.

4. Não consuma cafeína ou álcool durante o período de seis horas antes de dormir;

5. Evite fazer outras atividades com ler, conversar e assistir TV em sua cama ou quarto;

6. Não vá para cama se você não estiver com sono e caso demore mais que 30 minutos para dormir, levante, faça uma atividade tranquila até sentir sono e só depois retorne para o quarto;

7. O ambiente que você dorme, de preferência, deve ter menos luz e som possível e uma temperatura adequada;

8. Deve-se trocar o travesseiro a cada três anos, pois eles acumulam ácaros e ficam mole, causando dores no pescoço;

9. O colchão deve ser trocado de lado a cada 15 dias para que não tenha desníveis.

10. Evite o uso regular de tranquilizantes para dormir.

Testes
Existem diversas páginas com testes na Internet para descobrirmos qual é a real qualidade do nosso sono, e se devemos ou não procurar um especialista. A Comunicação Interna avaliou alguns bem interessantes sobre o sono, disponibilizados na web. Vale a pena conferir.
• No link a seguir você pode verificar qual a qualidade do seu sono, o resultado informa se é necessário ou não procurar um médico. Clique aqui.

• O contexto do teste a seguir é saber se a quantidade de sono e cochilos interfere ou não em sua rotina. Clique aqui.

• No terceiro e último teste, informa qual o grau de sonolência diurno. Clique aqui.

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